quarta-feira, 28 de março de 2012

A ARVORE GENEALÓGICA

 A continuação
Wlad Lima 19/03/12

        Dessa vez já estávamos mais familiarizados com a turma por passarmos a semana toda juntos, e o jogo começou mais fácil. eu disse mais fácil? Na verdade tínhamos um dever da casa para fazer, trazer nossa arvore genealógica pintada em um lençol e de preferência que fosso nosso e usado. 

    Um elemento novo pra que pudéssemos trabalhar e tornar mais dinâmica nossa apresentação.
      Nós que já tínhamos nos apresentado, sentamos no lado oposto dos que ainda não haviam se apresentado para servirmos de platéia e exercitar nosso olhar de pesquisador.
   Sem a preocupação de nos apresentarmos, ficamos mais atentos ao que iria ser mostrado como os lenções, o modo como eles foram trabalhados e a maneira como iria ser feita cada apresentação e é nesse momento que vimos a o quanto as pessoas da sala começam a se envolver na disciplina.


        Diferente da outra semana, as histórias de vida retratada e narradas pelos colegas foram um tanto tristes, cheias de lembranças desagradáveis e com um peso emocional muito grande.
     Uma coisa chama a atenção, o modo como Melk fala de suas percas familiares, ele ao contrario de outras pessoas ri em quando fala da mortes de parentes, "A vida continua" diz Melk quando questionado por que não chorou.
     Assim vai ficando cada vez mais intrigante o nosso convívio durante as experimentações.
ganhamos uma colega nova que vai pagar uma disciplina com a Wlad mas, ainda não sei o nome dela.





    A impressão é que estamos construindo um mosaico com nossos lenções e que estamos costurando cada um com a linha de nossas vidas. Cada história de vida é como uma de cor deferente que se entrelaçam e dão forma com cores nesse imenso chadrez.



       Pausa pro choro, pro riso, pra gargalhada e principalmente pra os aplausos merecidos por essa vivencia repassada com tanta força de alguem que conseguiu passar e dar um passo a frente em direção do que quer.
 "Somos vitoriosos, diplomados pela vida e agora por compartilhar."



terça-feira, 27 de março de 2012

O INÍCIO

EM BUSCA DO MEU SE, "O INÍCIO"   

  Semana do calouro 05 a 09/03/2012
  Oficina, palestras, cinema, espetáculos, performance direto de Portugal e até culminância com roda de carimbo, ufa! Semana bastante dinâmica e descontraída.
  O interessante nisso tudo é a expectativa que se criou em torno do ciclo que se fecha; que ciclo é esse? Hoje a ETDUFPA está com quatro turmas completas de Licenciatura em Teatro e a nossa turma é a que fecha essa aliança. 
   OBS: talvez por isso se cria uma expectativa na nossa turma 2012, por estar tudo amadurecido, por       tanto não tem desculpa para erros, a base esta pronta, o curso esta mais complexo.

    O primeiro o contato com novos amigos ou o reencontro com velhos conhecidos, criou em mim uma especie de êxtase, eu estava voltando para minha velha morada, estava me sentindo uma criança quando ganha sua primeira moeda e não sabe o que fazer com ela, então pensa em comprar o mundo.
     Participar das atividades da semana do calouro me fez lembar de como essa casa é diversificada e o quanto podemos aprender aqui.
o primeiro contato com essa galera que fez a oficina de percussão me fez perceber um pouquinho de cada um que estava ali e o Diego, que estava no comando, me deixou bem a vontade, é um dos novos velhos amigos que conquistei outrora.
     O gostoso de tudo é que não há competição entre ninguém e sim um clima de descontração e aconchego.
    E assim nesse clima foi passando a semana,com a oficina de tecido com Clediciano, que também é um dos meus novos velhos amigos, com as performances e espetáculos, inclusive com apresentação "online" de Leandro Haick que é outro amigo, com a aula sobre teatro e outras mídias, que por sinal me abril um leque de possibilidade de fazer teatro, os filmes comentados, em fim...uma previa do que vamos ter daqui pra frente, ês o nosso desafio, encarar Wlad Lima em nossa primeira aula(é um mito). O que nos espera? 


    Rose e sua turma deram um shou a parte, lembrei-me de meus trabalhos no curso técnico e do Arte de Persona.
  Maurício Franco como sempre surpreendente.




   Vi novos olhares e rostos um tanto deslumbrado com o que via pela primeira vez e outros um tanto confortados pelo que estava vendo, pois daqui a pouco serão eles a estarem lá. Novos talentos, outros acordarão de um longo sono e uns que não são tão novos assim, mas que estão com uma expectativa renovada, e apreensivos com o recomeço.




OLHA NÓS AI 12/03/12

        A  primeira semana foi cansativa, mas, cá  estamos nós a flor da pele por causa de nossa primeira aula. Wlad Lima entra na sala e as atenções estão voltadas para ela, é a dona da fabrica, e como toda dona de fabrica ela procura logo nos acalmar. Sentamos em roda e bem a vontade, foi falado sobre as diretrizes da  disciplina, sistema de avaliação e de como ela iria conduzir as aulas daqui pra frente.





















Wlad, começa a segunda parte da aula fazendo uma experimentação, ela nos pede para tirar tudo que achamos que não seja necessário pra quela aula. Surge algumas pré-disposições de ficarem só de cueca e camisa, ou só de coucinha e blusa. Na verdade Wlad só queria que nós compreendêssemos, que ao chegarmos na sala de aula, por se tratar de uma aula prática, tirássemos tudo o que pode nos machucar como: brinco cordões, pulseiras, depois de tudo certo... 




      Fomos para uma dinâmica a dois. Tínhamos que fala para o outro sobre nossa arvore genealógica e ao mesmo tempo estimular nosso parceiro a lembrar de suas raízes, dez minutos, depois disso fomos para um intervalo.  


"Pausa pra respirar". 

         Depois do intervalo Wlad pede para nós nos apresentarmos, contudo, tínhamos que falar sobre nossa arvore genealógica. Vamos assumir o palco.

         Falar de minha História é falar de um lugar que nos traz aconchego, é lembrar do cheiro do meu quintal que acabou vindo para Barcarena quando nos mudamos pra cá. Foi como uma transposição de significados e sempre que posso vou sentir o cheiro do aconchego de minha mãezinha.

         Essa dinâmica de apresentação nos mostrou o quão somos diferentes um do outro mas, ao mesmo tempo temos algo em comum. As nossas raízes mão são da mesma familhia mas temos algo em comum como a terra de onde viemos, o país de descendência e até mesmo chegamos ter um parentesco, isso é muito engraçado e bem louco.
      Temos historias engraçadas e tristes e isso nos da um gás a mais pra imaginar muitas coisas dos nossos novos amigos. Temos histórias do fundo de pote; Com adoração de nome "Siqueira"; Histórias de órfão;  E isso de uma certa forma nos aproximou um pouco mais.
fim da primeira aula, foi do caralho.